CGU diz que empresa onde deputado alugou veículo era de “fachada”

Um relatório da Controladoria Geral da União (CGU), de posse do Blog Bastidores, do 180, afirma que a empresa  Martins Serviços e Comércio Automóveis Eirele, na qual o deputado federal Maia Filho (PP) alugou veículo, era de “fachada”.

Neste domingo (26), o portal divulgou nota fiscal em que o parlamentar paga a quantia de R$ 3.800,00 por um carro sedan. O documento é datado de outubro de 2016. O deputado até o momento silenciou sobre o assunto.

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No mandato de prisão de Vitor Alves Cardoso Neto, um dos proprietários da tal empresa, também está expresso que há uma outra empresa do acusado também de “fachada”.

O mesmo termo usa o desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Hilton Queiroz, em sua decisão que negou a concessão de habeas corpus ao acusado. A citação é em relação à empresa Vitor Alves Cardoso Neto Eireli – EPP.

Vitor é considerado foragido da Polícia Federal, após ser expedido mandado de prisão contra o empresário, acusado entre outros crimes de lavagem de dinheiro dos cofres da prefeitura de Prata do Piauí.

GCU AFIRMA QUE UM DOS SÓCIOS DA MARTINS SERIA LARANJA

Um dos sócios da empresa onde o deputado Maia Filho alugou o veículo, a Martins Serviços e Comércio de Automóveis Eirele,  trabalhava na função de zelador de edifício na empresa Clean Service Ltda, especializada em limpeza e conservação de prédios e domicílios, com  remuneração mensal de um salário mínimo, desde abril de 2012. As informações constam de relatório da CGU.

A empresa foi constituída em 10 de abril de 2012, com sede na cidade de Novo Oriente do Piauí, e atuou em 2013 no município de Prata do Piauí, obtendo um faturamento total de R$ 1.505.839,64 naquele exercício, mesmo sendo de “fachada”, segundo dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

_Trecho do relatório da CGU: “empresa de fachada”.

 


VEJA AINDA:

– Deputado alugou veículo com empresa de fugitivo da Polícia Federal   

– Operação Argentum: Vitor Neto continua foragido da Polícia Federal

– Empresa suspeita onde deputado alugou veículo faturou R$ 1,5 milhão em 2013


_O MANDADO DE PRISÃO CONTRA VITOR NETO: documento também faz referência à existência de empresa de fachada___________

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